Essas mudanças podem ser tratadas como evoluções, mas também como regresso. O fato em si é que nossas metamorfoses são dadas por experiências, aprendizagem, questionamentos; como reagimos a ela é apenas por questão de perspectiva interligada a nossa subjetividade.
O fato de como degustamos da efêmera presença de alguém que um dia pensamos em perpetuar nossos belos sentimentos um pelo outro (seja como amigos, amantes, revolucionários...) hoje depende diretamente das nossas certezas, amanhã apenas de nossas transformações.
Mudar é uma característica humana muitas vezes amedrontadora. Uma simples e comum mudança modifica um esquema racional por completo, desde sua base robusta a seu frágil e detalhista topo; e faz com que nós, reles mortais, perdemos o controle da situação e nos desesperemos (por ingenuamente acreditar que diferente ou igual, no início detínhamos algum controle).
Em suma, nossas modificações fazem parte da nossa natureza, a dificuldade em conviver com ela vem de nossas cabeças sectárias, da incapacidade de ver o quanto é importante para nós aprendermos a lhe dar com o "antes" e o "depois", vem também com nossas devassas com um convívio mais crítico com diferentes pessoas. Elas se oriunda de todos os lugares, vão e voltam, reformulam, caem

Nenhum comentário:
Postar um comentário