
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
"Isso é o progresso!"

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
Aos politicamente engajados.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
The dog days are over?

terça-feira, 15 de novembro de 2011
Cadê o cigarro na mídia?

sábado, 12 de novembro de 2011
À burguesa do século XXI

sábado, 5 de novembro de 2011
Praticando a auto-crítica.
Desconsiderando a princípio valores morais, éticos ou qualquer outra palavra que carrega seus sonhos de significados pejorativos ou não, procuremos analisar nossos objetivos de uma forma a problematizá-los para buscar sentido.
Citando um “burgês”, o qual preza seus valores em ideologias neoliberais, se valendo pelo quanto ganha e pelo tempo em que mantém seu ganho. Jovem, estudando para manter o patrimônio do “papai” ou da “mamãe”, pré-vê sua realização pessoal após adquirir um jato, o qual se movimentará para passar férias em sua casa na Europa, ou a trabalho que constantemente terá de fazer em vários países do mundo e etc.
Compartilhamos uma visão marginal, de um indivíduo que indefere de anseios materialistas ou intelectuais, busca por uma vida digna, onde não dorme preocupado com o que terá para comer amanhã ou como sustentar sua família uma vez que o pai ou a mãe tem dificuldade de “lidar” com o dinheiro (e/ou adquiri-lo) e distribuí-lo entre as próprias necessidades básicas justamente com as dele mesmo e de seus irmãos mais novos, incapazes do trabalho; ele está sempre a procura do que comer, de como driblar a fome, de se preocupar com o que faz-se imprescindível para a sobrevivência humana.
Enfim, dado três pontos de vistas extremistas, introduzo aqui essa tal de “auto-crítica”. A busca constante de um foco longínquo do “hoje”, do “presente”, do que se tem em mãos... Afinal, de que vale? Realização pessoal? Felicidade, equilíbrio, dignidade, sabedoria... É isso que vale deixar passar todo seu presente em função de um futuro? Independente da posição social, do valor aquisitivo envolvido, da moralidade, da utilidade; demasiado foco será mesmo que vale a pena? E quando à aqueles que buscam o básico, esse “básico” se limita a apenas necessidades biológicas? Para quê tanto foco naquilo que se pode tocar, te pode ter, se pode mostrar?
A soberba, seja em qual for a perspectiva “física” que aqui situamos, ou seja: monetária, didática e/ou alimentícia, deve sempre ser questionada. A final, nenhum milionário se diz completamente realizado dentro do seu jato sem uma esposa ao lado, sem um filho, sem um abraço, sem um carinho. O mesmo acontece com esse intelectual “dono da verdade”, de que vale tanta informação sendo que todo ser humano tem o humilde desejo de receber amor, atenção, consideração, entre outros. De que adianta ter sempre mesa farta, porém não se sacia de sentido, de motivo, onde rege a paciência, o diálogo, os sorrisos e que sempre nos remete a mesma necessidade: ser amado. E pouca gente é amada quando o mesmo não ama, há não ser (acredito eu) que seja por Deus.
A fé tem muitas utilidades, pode até alienar, estreitar a visão de um indivíduo a respeito de um fato; mas indubitavelmente a fé num poder transcendental, seja Deus, seja Alá, seja alcançar o nirvana e afins, completa o homem, dá sentido as buscas pessoais equilibrando-as a mais simplória necessidade física, mental, espiritual: o amor.
Espero ter levado-os aqui a problematizar seus anseios intrínsecos embasados no amor, ou seja: amar o que faz, fazer com amor e compartilhar o amor. Mas indico não limitar suas perguntas a apenas essas perspectiva, a final, há um turbilhão de sentimentos que nos invade cada dia de nossa vida, e na mesma proporção vem perguntas possíveis de serem respondidas, bastam observar que elas existem e que são tão presentes quanto seus sonhos, ou até mais.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Por que não fazer História.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Jumento Celestino

Tava ruim lá na Bahia, profissão de bóia-fria
Trabalhando noite e dia, num era isso que eu queria
Eu vim-me embora pra "Sum Paulo"
Eu vim no lombo dum jumento com pouco conhecimento
Enfrentando chuva e vento e dando uns peido fedorento (vish burro)
Até minha bunda fez um calo
Chegando na capital, uns puta predião legal
As mina pagando um pau, mas meu jumento tava mal
Precisando reformar
Fiz a pintura, importei quatro ferradura
Troquei até dentadura e pra completar a belezura
Eu instalei um Road-Star!
Descendo com o jumento na mó vula
Ultrapassei farol vermelho e dei de frente com uma mula
Saí avuando, parecia um foguete
Só não estourei meu côco pois tava de capacete
Me alevantei, o dono da mula gritando
O povo em volta tudo olhando e ninguém pra me socorrer
Fugi mancando e a multidão se amontoando
Em coro tudo gritando: "Baiano, cê vai morreêeê !"
Depois desse sofrimento, a maior desilusão
Pra aumentar o meu lamento, foi-se embora meu jumento
E me deixou c'as prestação
E hoje eu tô arrependido de ter feito imigração
Volto pra casa fudido, com um monte de apelido
O mais bonito é cabeção!
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Olá querido II

Quando lhe vi pela primeira vez apenas pensei: como é possível em uma pessoa só caber tantas cores?
Após o despertar dessa específica curiosidade veio também a vontade de observar toda sua extensão meticulosamente.
Assim como suas cores me chamou a atenção, logo seus dentes perfeitamente alinhados se exibiam mostrando um sorriso imponente, e após ver seu olhar profundo e misterioso me vi cativa em seu universo.
Troquei com você algumas palavras, e que palavras! Tudo que você dizia a mim fazia sentido, vi que tínhamos muito em comum até que... Até que você me mostrou superficialmente suas cicatrizes. E foi aqui que me entreguei a você.
Por algum motivo quis com muita intensidade lhe fazer o bem, lhe ser amiga, lhe ser especial de qualquer forma. Hoje penso que essa foi a maneira de lhe retribuir aquele sorriso que me encantou, aquelas cores que me chamou a atenção, aqueles olhos que me fez submergir em seu mundo.
O tempo passou e permaneci imersa nas possibilidades que crie em você; até que a frustração superou o desejo de lhe fazer bem. Suas atitudes, palavras, olhares estavam imprecisos demais para alimentar tal vontade. O que você me deu no dia em que nos conhecemos era o suficiente para lhe desejar tanta coisa boa, depois que a magia passou meu desejo foi tão efêmero quanto seu encanto.
Com mais um pouquinho de tempo voltei a sentir aquela intensa vontade de estar do seu lado, porém agora me carecia de coragem. Sinto falta de lhe abraçar e perguntar como você vai olhando em seus olhos, não sei por que mas sinto falta de me sentir útil a você.
Então exatamente agora vi que tudo não passou de uma bela construção minha, não há nada de específico em você, seu sorriso não é nem mais ou menos encantador que outros. A questão daquela atenção que lhe dei se chama “momento”.
O momento que decidi ver aquilo em alguém, sentir aquilo por alguém, fazer algo por alguém.
Infelizmente fui limitada demais para manter o equilíbrio diante das decepções, tentar fazer algo que podia ser útil, quase “altruísta”. Mas não dei conta.
Ás vezes queria voltar ao começo, ser mais direta e dizer o tão adorável você é. Mudar as atitudes só pra ver se no final seria isso mesmo. Mas ao mesmo tempo vejo que isso tudo realmente foi uma idealização teleológica, até mesmo a sua simpática, tudo esta mais no meu imaginário do que de fato é. Ninguém é tão extraordinário assim.
É comum considerar uma pessoa especial, é estranho fazê-la especial e ter plena consciência disso. Da a impressão que todas as nossas atitudes que por um instante pensamos ser de total liberdade na verdade são todas dominadas pelo nosso egoísmo de sempre querermos o nosso próprio bem.
Peço aqui formalmente meu perdão. Prometo a mim, e as futuras pessoas que me cativarão, aprender a amá-las mesmo desacreditando no altruísmo, amá-las simplesmente.
Eu realmente lamento muito ter falhado com você, mesmo você tendo noção disso ou não.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Mil faces

quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Isso também passa!
"Chico Xavier costumava ter em cima de sua cama uma placa escrita: ISSO TAMBÉM PASSA! Então perguntaram a ele o porquê disso... Ele disse que era para que quando estivesse passando por momentos ruins, se lembrar de que eles iriam embora, que iriam passar, e que ele estava vivendo isso por algum motivo.
Mas essa placa também era para lembrá-lo de que quando estivesse muito feliz, não deveria deixar tudo para trás e se deixar levar, porque esses momentos também iriam passar e momentos difíceis viriam novamente. É exatamente disso que a vidaé feita, momentos. Momentos que TEMOS que passar, sendo bons ou não, para o nosso próprio aprendizado. Nunca esquecendo do mais importante: NADA NESSA VIDA É POR ACASO. Absolutamente nada. Por isso temos que nos preocupar em fazer a nossa parte, da melhor forma possível... A vida nem sempre segue o nosso querer, mas ela é perfeita naquilo que tem que ser!"
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
O que sempre ha
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Remar. Re-amar. Amar.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Uma forma de amar
amor é quando você é capaz de ser amigo de uma pessoa mesmo sabendo de todas as barbáries que ela é/foi capaz de dizer sobre você,
amor é ter completa consciência do defeito do amigo, e mesmo que este defeito lhe custe árduas feridas ainda assim consegui abraça-lo e honestamente chama-lo de amigo,
amor é sobrepor bons momentos e velhos sentimentos à exímias ofensas,
amor é tirar da sua dor uma oportunidade de respeitar e perdoa a limitação do próximo,
é chorar, sangrar, se questionar, revoltar sem pronunciar um ruído se quer;
é esquecer o orgulho, as feridas, as perdas, as mentiras em nome de um sentimento.
Em suma, hoje uma forma de ver o amor e amar para mim é silenciar por livre e espontânea vontade, afim de perpetuar e corroborar os laços de amizade. Nem sempre abrindo seu coração, nem sempre sendo honesto, mas sempre, irrevogavelmente, fiel.

quinta-feira, 23 de junho de 2011
O Espelho de Próspero
Simon Schwartzman sobre:
"O Espelho de Próspero" Richard M. Morse (1988)
sábado, 11 de junho de 2011
O por-do-sol anunciou

terça-feira, 10 de maio de 2011
Clichê

domingo, 17 de abril de 2011
Apesar de você...

domingo, 10 de abril de 2011
O vazio do coração

Ela sente falta.
Ao Fim De Tudo

segunda-feira, 4 de abril de 2011
Jéssica
Com defeitos e qualidades
Mas
Tenho
Com ela que aos 13 fugíamos de casa juntas
E que constantemente (e comicamente) sonhava
Que nossos pais nos capturava
Das nossas infantis aventuras
Aquela a qual uma lia o diário da outra
De onde, sem querer, confirmávamos
Mais do que confiança mútua
Nossa irmandade presa laços
Ela que inexplicavelmente como
Me apresentava as mais lindas odisséias
Pelo simples ato de recordar
Ou de juntas sair, beber, dançar e brigar!
Ela que divido tudo
Roupas, bijuterias, dúvidas e descobertas
E faz com que aqueles sentimentos mais clichês
Não sejam para mim meramente démodé
A você minha queria amiga
Um mundo de fantasias submergidos na realidade do dia a dia
Para que sempre, SEMPRE seja abençoada e feliz
E conte comigo como sua força motriz.
sábado, 2 de abril de 2011
Pior que um é nenhum
terça-feira, 29 de março de 2011
Dia pós dia

quarta-feira, 23 de março de 2011
Príncipe Encantado

segunda-feira, 21 de março de 2011
As pessoas querem acreditar...


domingo, 13 de março de 2011
Finalização
sábado, 26 de fevereiro de 2011
Um olhar transparente, e sem gelo por favor!
Você já olhou para as pessoas? Mas olhar mesmo, de modo que não seja para analisar seu comportamento no meio social (o que pra mim são apenas julgamentos superficiais) e sim observando as atitudes respeitando sua subjetividade.
Como por exemplo, um grande amigo seu divulga uma conversa íntima distorcendo a realidade e depois não assume o tê-lo feito. A principio qualquer pessoa com sangue nas veias no mínimo daria uma lição de moral no amigo e se afastaria, mas isso é para aqueles que olham para as pessoas perfunctoriamente.
Se você fosse amigo mesmo, teria entendido a fragilidade dele ao se lembrar de todas as dificuldades pessoais que este amigo passou com a família, quando compartilhou com você as discursões, diálogos e tristezas. Saberia que essa distorção foi uma conseqüência de uma convivência conturbada com a própria mãe, cheia de ambigüidade e jogo de interesse. E assim você, na qualidade de amigo, entenderia a infeliz interpretação das suas palavras por uma pessoa a qual tem infinito carinho e conhecimento pessoal.
Eu não digo aqui para ser indiferente a traições e decepções, mas apenas para prestar atenção que tanto a "vítima" quanto o "réu" são humanos da mesma forma, propícios a errar, desentender, questionar e etc como qualquer outra pessoa. Se nos deixarmos ser tomados pelo sentimento de vitimização estaremos sento egoístas ao ponto de ignorar toda a convivência com célebre amizade, e assim cego de nós mesmos.
Levando em consideração esse exemplo fica mais fácil OLHAR para alguém próximo e especial, mas por que não olhar assim para George Walker Bush? Afinal, o que ele tem de humano diferente de nós? Se sabemos um pouco sobre a história dele, é fácil ver que provavelmente não teve uma boa convivência com o pai George Herbert Walker Bush, ou pelo menos bom exemplo. E por que não olhar assim para um estuprador? Certas barbáries só são possíveis de ser efetivada por um coração machucado, que só conheceu o abuso e a maldade, e que nunca chegou perto de ter um LAR composto por uma FAMÍLIA como devemos saudavelmente ter.
Então, o que faz pensar que essas análises comportamental são uma maneira de visão e expressão da subjetividade alheia? Sendo que cada um dos 6 bilhões de habitantes deste planeta são reflexos de suas escolhas pessoais, do ambiente que foram inseridos, das instituições que participaram e até mesmo do próprio DNA.
Que argumento concreto tem o julgamento? Que direito temos de julgar sendo que somos tão subjetivos quanto?
De fato, não é fácil OLHAR para ninguém, nem para nós mesmos; mas é fato também que toda essa tática de dedução é totalmente ultrapassada e insustentável.
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Quadro privado

Até que ponto escolhemos entre amar ou não?