sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Quadro privado


Até que ponto escolhemos entre amar ou não?
Até que ponto nos submetemos a solidão?
Não sei o que sei, mal sei o que sinto
Mas me atrevo a dizer, esse amor limitado me faz sofrer.

As vezes culpo o egoísmo que me impede de arriscar
Depois penso no medo que me prende no particular
Logo a raiva me consome por ser tão insegura
E num ultimo suspiro falo baixinho: mas que complexa desventura!

Depois de tantas rasuras na vida me tornei introspectiva
Não piso fora da linha, ando sempre sobre medida
Não grito, não chingo, não brigo, não engano e nem decepciono
Mas também não sei se sinto, ou se vivo.

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