quarta-feira, 4 de abril de 2012

Limitações

Não quero ser escrava das minhas limitações, devo a todas elas muito respeito.
Elas me lembra o tempo todo que não posso tudo, não tenho tudo, não aguento tudo, não sou tudo.
Elas põem meus pés no chão, me desafiam, me confundem.
Muitas das minhas limitações são bem comuns, mas meu jeito de olha-las é único, e de senti-las, traduzi-las.
Então é aí que reconheço-me como humana, tão singular, tão preciosa! Que por mais "clichês" que sejam meus desafios, eles são meus e deles eu faço o que quiser!
O limite pode ser enxergado como o final, aquele que me impede, me paralisa, que diz "já deu pra você". Ou pode ser visto como um novo ponto de partida, o que me faz dar mais um passo para o inesperado, e me propõe assim uma nova oportunidade de ampliar minha visão e de se apresenta como fronteira.
Valorizando nossas fronteiras (ou limites, como desejar ver), todo e qualquer obstáculo encontrado a caminho de um objetivo tem um significado especial tanto na glória quanto na derrota. A glória de conquistar e se superar, ou a glória de chorar e aprender que nem sempre estamos preparados para lidar com novos territórios, que o mundo não gira em torno das nossas vontades, aprender a olhar para aquilo que nos é essencial, que verdadeiramente precisamos, nos auto conhecer. A fronteira pode ser um bom delimitador daquilo que eu preciso x desejo.

Às minhas fronteiras, um muito obrigada! Andem sempre comigo, eu preciso de vocês para crescer, amadurecer e entender um pouco mais sobre felicidade e sobre eu mesma.

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